19. The World Is Not Enough
A terceira prestação de Brosnan enquanto Bond foi a menos fulgurante. Num filme com uma Bond Girl sem relevância nenhuma e um vilão maníaco que não sente dor, é na personagem de Elektra King que reside a sua grande mais valia. No que ao restante enredo diz respeito, acaba por ser dos mais realistas - embora pouco cativante - em que Pierce Brosnan participou.
Título: The World Is Not Enough (1999)
Realizador: Michael Apted
007: Pierce Brosnan
Bond Girl: Denise Richards
Vilão: Sophie Marceau
Música: The World Is Not Enough (Garbage)
Melhor linha
Elektra King: I could have given you the world.
James Bond: The world is not enough.
Elektra King: Foolish sentiment.
James Bond: Family motto.
Resumo
The World Is Not Enough é um filme que pouco oferece para ganhar um lugar na memória de quem viu os 24 Bonds oficiais. É na sequência de abertura que reside uma das suas melhores cenas de ação, com uma perseguição fluvial pelo Tamisa a uma bela assassina vestida de vermelho. A partir daí a ação prossegue no entrelaçar de duas linhas argumentativas: a proteção da irreverente filha de um milionário inglês silenciado de forma explosiva e a investigação ao principal suspeito, um terrorista de nome Renard (Robert Carlyle) que havia raptado a filha daquele, Elektra King (Sophie Marceau).
Tendo o abastecimento de petróleo e gás como pano de fundo, a trama desenvolve-se com Bond a envolver-se com Elektra King ao mesmo tempo que está responsável pela sua segurança. Da mesma forma, M envolve-se pessoalmente nesta missão pela amizade que tinha com o pai de Elektra. Após a morte do pai, cabe a ela gerir o milionário negócio de oleodutos.
A jovem Elektra viria a revelar-se, no entanto, uma talentosa manipuladora capaz de enlouquecer o seu raptor Renard ao ponto de este estar disposto a morrer no cumprimento do seu plano: uma explosão de grande efeito na Turquia com vista a destruir três oleodutos concorrentes. Desta forma, ao ser detentora do único oleoduto que não passava por este território, ganharia o exclusivo abastecimento de petróleo na Europa.
É um filme com pouca chama que tem na personagem de Elektra a sua grande força motriz, com uma prestação de Brosnan abaixo do seu standard e uma Bond Girl perfeitamente dispensável.
O Vilão
Apesar de Renard protagonizar as cenas de ação com Bond, é Elektra King que verdadeiramente coordena o plano que Bond tem de frustrar. Com a sua capacidade manipuladora, conseguiu seduzir o seu raptor ao mesmo tempo que iludiu os serviços secretos britânicos. Sophie Marceau agarra muito bem a personagem, oferecendo a melhor performance da película.
É um filme com pouca chama que tem na personagem de Elektra a sua grande força motriz, com uma prestação de Brosnan abaixo do seu standard e uma Bond Girl perfeitamente dispensável.
O Vilão
Apesar de Renard protagonizar as cenas de ação com Bond, é Elektra King que verdadeiramente coordena o plano que Bond tem de frustrar. Com a sua capacidade manipuladora, conseguiu seduzir o seu raptor ao mesmo tempo que iludiu os serviços secretos britânicos. Sophie Marceau agarra muito bem a personagem, oferecendo a melhor performance da película.
Sophie Marceau na pele de Elektra King |
Bond Girl
Uma personagem sem qualquer relevância no argumento, que caiu de para-quedas numa história para acabar seduzida por Bond.
Denise Richards como Dra. Christmas Jones com ares de Tomb Raider |
Música
A banda Garbage protagonizou a segunda melhor música de Bond na era de Pierce Brosnan enquanto Bond, só atrás de Goldeneye.
O Melhor
Uma vilã manipuladora com requintada malvadez.
Elektra King usa um engenho artesanal para torturar 007 |
O Pior
Uma Bond Girl paraquedista e algumas excentricidades desnecessárias como este helicóptero nada funcional.
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